quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Despedida do Mestre


Da esquerda para a direita: Cérjio Mantovani e Jefferson Primo                                  
Foto: Germano Meyer (2004)

Desculpe Mestre. Desculpe pela ausência no dia de sua despedida.
Foi sem querer, o senhor sabe. Estávamos teatrando por aí... como tantas vezes fizeste, o senhor, o senhor mesmo, nosso padrinho e cúmplice de nossos acertos e equívocos, de nosso ideal, de nossa União Teatral de Rio Claro e de todos os instantes consagrados à Baco, o profano deus da Arte da representação. 
Estávamos, nós, a trupe, aquela conhecida de outros e tantos carnavais, ao seu lado, em encenação de Lamartine Babo. Foi em 2004... Há exatos sete anos selou-se nosso encontro e nosso brinde à tão sonhada União Teatral.
Dança Baco e suas bacantes, nessa hora, nessa despedida. 
Por tudo e por tanto que fez pela Arte em nossa Rio Claro querida. Somos eternamente gratos.
Pelos caminhos abertos à foice e machadadas.  Ogum ê! Somos gratos.
Pela força, imperiosa teimosia e apelo vocacional, por tanta entrega... somos gratos.
Sua vida dedicada à Arte é para nós um exemplo e sempre será.
Cérjio, Mestre Cérjio Mantovani, de onde estiveres, ouça nossos aplausos.